quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011


mal de alzheimer

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bom gente,meu blog é um lugar onde falo de tudo,que vai de coisas que gosto,como coisas que me deixam triste e preocupada,essa semana meu padrasto que sofre de mal de alzheimer entrou em uma das etapas mais difíceis dessa doença tão terrível,não come mais sozinho,não anda e não fala...
nossa que coisa triste,estou muito triste em ver ele assim...
Em um mundo que se descobre tantas coisas ,não temos a cura para essa doença,parece até piada,enquanto não se descobre a cura vamos perdendo nossos entes queridos a cada dia ,e como é sofrido tudo isso.
Quem sabe um dia teremos a cura...

mal de Alzheimer, ou doença de Alzheimer ou simplesmente Alzheimer é a forma mais comum de demência. Esta doença degenerativa, de momento, incurável e letal, foi descrita, pela primeira vez, em 1906, pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer, de quem herdou o nome. Esta doença afecta geralmente pessoas acima dos 65 anos,[1] embora esta patologia seja possível também em pessoas mais novas.
Em 2006, o número de portadores de Alzheimer diagnosticados era de cerca de 15 milhões de pessoas em todo o mundo.[2]
Cada paciente de Alzheimer sofre a doença de forma única, mas existem pontos em comum, por exemplo, o sintoma primário mais comum é a perda de memória. Muitas vezes os primeiros sintomas são confundidos com problemas de idade ou de estresse. Quando a suspeita recai sobre o Mal de Alzheimer, o paciente é submetido a uma série de testes cognitivos. Com o avançar da doença vão aparecendo novos sintomas como confusão, irritabilidade e agressividade, alterações de humor, falhas na linguagem, perda de memória a longo prazo e o paciente começa a desligar-se da realidade. As suas funções motoras começam a perder-se e o paciente acaba por morrer.
Antes de se tornar totalmente aparente o Mal de Alzheimer vai-se desenvolvendo por um período indeterminado de tempo e pode manter-se não diagnosticado durante anos. Menos de três por cento dos diagnosticados vivem mais de 40 anos depois do diagnóstico.
Em 2009, cientistas do Reino Unido e França anunciaram a descoberta de três genes [clusterina (ou CLU), PICALM e CR1] que poderiam reduzir em até 20% seus índices de incidência na população.[3]
A evolução da doença está dividida em quatro fases.

[editar]Primeira fase dos sintomas

Os primeiros sintomas são muitas vezes falsamente relacionados com o envelhecimento ou com o estresse. Alguns testes neuropsicológicos podem revelar muitas deficiências cognitivas até oito anos antes de se poder diagnosticar o Mal de Alzheimer por inteiro. O sintoma primário mais notável é a perda de memória a curto prazo (dificuldade em lembrar factos aprendidos recentemente); o paciente perde a capacidade de dar atenção a algo, perde a flexibilidade no pensamento e o pensamento abstrato; pode começar a perder a sua memória semântica. Nessa fase pode ainda ser notada apatia, como um sintoma bastante comum. É também notada uma certa desorientação de tempo e espaço. A pessoa não sabe em que ano está, em que mês, em que dia..

[editar]Segunda fase (demência inicial)

Uma pequena parte dos pacientes apresenta dificuldades na linguagem, com as funções principais, percepção (agnosia), ou na execução de movimentos (apraxia), mais marcantes do que a perda de memória. A memória do paciente não é afetada toda da mesma maneira. As memórias mais antigas, a memória semântica e a memória implícita (memória de como fazer as coisas) não são tão afectadas como a memória a curto prazo. Os problemas de linguagem implicam normalmente a diminuição do vocabulário e a maior dificuldade na fala, que levam a um empobrecimento geral da linguagem. Nessa fase, o paciente ainda consegue comunicar ideias básicas. O paciente pode parecer desleixado ao efetuar certas tarefas motoras simples (escrever, vestir-se, etc.), devido a dificuldades de coordenação.

[editar]Terceira fase

A degeneração progressiva dificulta a independência. A dificuldade na fala torna-se evidente devido à impossibilidade de se lembrar de vocabulário. Progressivamente, o paciente vai perdendo a capacidade de ler e de escrever e deixa de conseguir fazer as mais simples tarefas diárias. Durante essa fase, os problemas de memória pioram e o paciente pode deixar de reconhecer os seus parentes e conhecidos. A memória de longo prazo vai-se perdendo e alterações de comportamento vão-se agravando. As manifestações mais comuns são a apatia, irritabilidade e instabilidade emocional, chegando ao choro, ataques inesperados de agressividade ou resistência à caridade. Aproximadamente 30% dos pacientes desenvolvem ilusões e outros sintomas relacionados. Incontinência urinária pode aparecer.

[editar]Quarta fase (terminal)

Durante a última fase do Mal de Alzheimer, o paciente está completamente dependente das pessoas que tomam conta dele. A linguagem está agora reduzida a simples frases ou até a palavras isoladas, acabando, eventualmente, em perda da fala. Apesar da perda da linguagem verbal, os pacientes podem compreender e responder com sinais emocionais. No entanto, a agressividade ainda pode estar presente, e a apatia extrema e o cansaço são resultados bastante comuns. Os pacientes vão acabar por não conseguir desempenhar as tarefas mais simples sem ajuda. A sua massa muscular e a sua mobilidade degeneram-se a tal ponto que o paciente tem de ficar deitado numa cama; perdem a capacidade de comer sozinhos. Por fim, vem a morte, que normalmente não é causada pelo Mal de Alzheimer, mas por outro fator externo (pneumonia, por exemplo).

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Wikipédia

4 comentários:

Cida Kuntze disse...

Olá querida!
Sinto muito pelo seu padrasto, pela sua mãe, por vc...enfim, por toda a família.
A mãe da minha tia está com essa doença, ainda não está nessa fase, mas é difícil de acreditar que essa senhora que eu sempre via com tanta saúde não reconhecer a própria filha e se portar como uma criança. Ela tem que ter cuidados 24hs, pois ela foge...enfim, é triste mesmo.
Que Deus dê muita paciência, amor e fé pra toda a família, principalmente pra tua mãe que cuida diretamente dele.
Beijos e obrigado por compartilhar detalhes da doença, as fases, pois eu não conhecia tão profundamente sobre esse assunto.

Day fr disse...

obrigado minha querida pelo carinho,realmente é muito dificil,um grande beijo e que DEUS sempre te abençoe^^

Sônia Maria disse...

Olá....tbem estou triste hj, descobri seu blog por acaso pq estava pesquisando sobre o mal de alzheimer, porque meu padastro está com suspeita de estar com esta doença. O neuro pediu os exames, e na sexta feira saberemos a resposta. Mas, por todos os sintomas que ele vem apresentando e comparamos com as informaçoes que nos dão...infelizmente não tem como nao ser isto.
Fico penalizada com minha mãe tbem, sempre foi tão forte e animada. E desde q começaram as suspeitas e o médico deu este pré diagnóstico, há uns dois meses, ela vem definhando cada vez mais...estou tão triste e com tanto medo por eles...e sei q preciso ter força, para ajuda-los. Nossa...só por Deus mesmo.Meus irmãos moram longe, eu sou a unica filha na cidade. Tenho um filho com problemas neurológicos e a minha netinha sobre a minha guarda. Bom, enfim...q Deus dê forças à vcs tbém.

Angelita disse...

Acabei de achar seu blog por acaso. Estou procurando toda informação sobre ALZHEIMER pq. meu marido está já diagnosticado com essa doença terrível.Sinto por seu padrasto. Mas sinto muito mais pela sua mãe. Posso me colocar no lugar dela!
Eu me sinto jogada no fundo de um pesadelo do qual jamais sairei exceto se morrer antes dele ou quando ele morrer. É uma dor que não tem fim. É um desespero que não acaba mais.
Para piorar não tenho filha mu;her, só homens. E definitivamente nãp é a mesma coisa! Há tempos eu vinha falando de coisas estranhas que meu marido fazia. Mas os filhos estão muito preocupados com as próprias vids e moram longe. Um nos USA e outro no Rio. Nós moramos em Teresópolis. Mas se eu lhe disser que meu filho do Rio vem aqui no máximo 3 vezes ao ano, você nem acreditará! Eu nunca tive um sentimento de solidão tão grande! É um total desalento. E agiora estou somatizendo tudo isso. Ou seja: estou com coceiras , pipocas, diarréias por conta do stress.Desculpe meu desabafo! Mas eu sei o que sua mãe está sofrendo. Seu padrasto irá perdendo toda noção e não sofrerá nada. Mas seus cuidadores e, especialmente sua mãe,vão soofrer demais. Cuide bem dela. Demonstre à ela todo seu amor filial e dê-lhe toda atenção que puder.No dia que ela se fôr você terá o consolo que saber que f6ez por ela tudo que podia. Foi assim que me senti quando perdi meus pais. Sabia que havia feito o que podia.Isso consola e dá paz.Muita saúde e fôrça para todos mas especialmente para sua mãe.

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